quarta-feira, 17 de outubro de 2012 | Filed in:
Acho
que o amor é este “arrepio” que, de repente, percorre o corpo e a alma... fazendo uma carícia à pele,
às urgências e áreas sensíveis do pensamento e dos sentimentos... e ali fica...
e fica... uma carícia que ao mesmo tempo acolhe e sossega; acorda e inquieta,
produzindo esta sensação de unidade, leveza, diluição e reconstituição...
inteireza e força, imensas! Observo, na manhã luminosa, embaixo da minha
janela, uma folha de palmito... a brisa que vem da mata mexe com ela suavemente
e ela se entrega e se deixa embalar, como se estivesse de olhos fechados,
confiante, feliz! Eu vejo como se delicia e, Impressionante, como se torna cada
vez mais bela! Talvez esta brisa seja uma essência de amor, regando as
essências da folha, que certamente, cada dia ficam mais firmes e fortes...
Brisas, melodias, silêncios, contemplações, palavras, gestos, encontros fazem
isto conosco, produzindo estes “arrepios” de felicidade instantâneos que
perduram dentro da gente por eternidades e do qual a gente está sempre sentindo
saudade, porque ao mesmo tempo que fica, o amor é livre,
viajante curioso do tempo, do espaço e do outro.
This entry was posted on 10:49
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário