sábado, 29 de janeiro de 2011 | Filed in:
Aprendiz de mim,
com esforço e alguma paciência
aprendo interpretar silêncios,
desenhar meus sonhos com palavras,
colorir a vida com as
cores do meu desejo,
observar o mistério
da folha que cai, anônima,
investigar a magia do luar,
traduzir sorrisos e ausências,
apreciar as melodias do vento,
conjugar ações no tempo presente,
ler o que não vem escrito,
decompor a dor,
resumir os excessos de
atenção e palavras,
diminuir expectativas de harmonia,
perseverar no que é possível,
memorizar traços e jeitos
de quem amo e vejo tão pouco,
manter o meu espaço,
compreender as metáforas
da chuva e de olhos que
me vêem e me revelam,
respeitar e querer bem
o que consigo ser...
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2 comentários:
... e "perseverar no que é possível"! Talvez seja o maior aprendizado da maturidade. Maísa, abraços do sul!
Saudades daí, Arlete!
De quando em quando, muita
saudade de casa!Na verdade, "das
casas"... Bom quando a gente sabe de que casa tem saudade. Muitas vezes, a saudade é grande e não se sabe definir muito bem de onde ou de quem... Abraços catarinenses!
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