quarta-feira, 26 de junho de 2013 | Filed in:
Ninguém
em casa. Sozinha, curto o espaço todo meu. Há uma brisa suave entrando pelas
janelas, arejando pensamentos, lembranças e saudades. A música suave toma o
ambiente e torna presente vozes, risos, silêncios preenchidos; enlevos,
seriedades, parcerias de ontem e de hoje; unificando meus pedaços, minhas
partes. Tudo está ali e algo ainda não... que continuo esperando. Uma espera de
outro nível; sem ansiedade. Não espero por mim, já estou aqui e por ninguém
mais, pois que ninguém virá. Já chegou o inverno. Espero pela compreensão. Quantos
lugares e estados interiores visitados para estar aqui, agora! Se tivesse ido
por outros caminhos, não estaria aqui e não sentiria esta falta; sentiria outra.
Há muita luz entrando pelas janelas e portas e pelos meus olhos, indo até minha
alma e ali colocando ar novo e luz na minha dor interna, escondida. Vejo que
curativa! Vejo que lentamente vai curando. Há esperança! Estar aqui é muito
bom. Mesmo sozinha. Bom estar sozinha para sentir melhor a presença dos outros
na minha vida e o lugar que cada um ocupa dentro e fora de mim.
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