sábado, 8 de junho de 2013 | Filed in:
Imagem da internet
Nunca
sabemos como e quanto ferimos, magoamos; ou como agradamos, conquistamos;
marcamos. Desfilamos (carregamos) nossos corpos por aí... ao compasso das
nossas emoções, cavalos selvagens! Nunca sabemos onde vão nos levar, onde vamos
parar... Raros os sábios equilibrados. Nada dói mais do que não ter as rédeas
das emoções nas mãos. Nada mais prazeroso também. Mas fugaz. Fragilidades
ambulantes. É o que somos. Cheios de dores, pesares, sonhos, ilusões e
ansiedade de ser feliz. E o que será que é isto? Por vezes penso que ser feliz
é esperar ser feliz. Esta espera por algo que nem se sabe bem o que é e nem se
existe de verdade. E tantas palavras prontas e frases feitas. E tantas ideias
repetidas. E tantas coisas engolidas...
E tantos “donos da verdade” cobrando atitudes, apontando. E tantos
“errados” penando, apontados... A roda gira, mas nem sempre nos mesmos trilhos.
Por vezes, “descarrilha” e as repetições têm seus acréscimos; por vezes mais
fundos e escuros; por vezes suavizados por brindes sutis. De onde menos se
espera vem um tapa. De onde menos se espera vem um carinho! De onde mais se espera, nada vem. A
incógnita, o surpreendente, o inusitado tem seu charme, mas também seus
horrores. As aparências estão na moda, mais fortes do que nunca e uma cena envolvendo
“bons” e “maus”; de repente nada mais é do que “maus” se defendendo e “bons”
exercitando a hipocrisia. O presente é consequência do passado. Descubro que nunca poderia ser juíza,
promotora, jurada. Para onde estamos indo? Eu ergo os olhos, vejo o azul, os
verdes, a luz! Ouço a natureza cantante... exuberante! Sob esta tranquilidade
aparente, o que elabora, remexe no seu interior? Será semelhante ao que nos
consome por dentro?
This entry was posted on 11:19
You can follow any responses to this entry through
the RSS 2.0 feed.
You can leave a response,
or trackback from your own site.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário