quinta-feira, 29 de janeiro de 2015 | Filed in:
Observei o lagarto, as galinhas e o gato Sig, convivendo com tranqüilidade, no quintal; partilhando espaço e comida com uma civilidade que se torna rara, no campo dos seres humanos.
Todos
os dias fica mais claro que conviver, no planeta, está difícil! Avanços na
linguagem, na escrita e no pensamento; descobertas e desenvolvimento científico e tecnológico não eliminaram a barbárie. Ela continua viva; mais
viva do que nunca dentro do homem. Intolerância, menos-valia, ganância e
arrogância corroem as relações, espalham desconfiança, alimentam intrigas e mal
entendidos; disseminam insegurança, distanciamentos, inverdades, isolamentos, terror e violência.
O que aparece, cotidianamente, é que “humanos não pensam em estratégias para
conviver melhor uns com os outros. Pensam em estratégias para viver melhor uns
do que os outros. O que pouco aparece é o afeto, partilha, escuta, solidariedade e poesia. Estes nunca estão
nas manchetes; mas sobrevivem no anonimato. Teimosos e apaixonados, crescem,
perseverantes, por entre grosserias, ironias, pessimismo, preconceitos; infantilidades,
limites, impotências, ignorâncias e hipocrisias.
Por isto, quando vejo galinhas, lagartos e gatos que conseguem conviver; encontrar maneiras de manter e respeitar o espaço, um do outro; eu me emociono e alimento minha esperança!
Por isto, quando vejo galinhas, lagartos e gatos que conseguem conviver; encontrar maneiras de manter e respeitar o espaço, um do outro; eu me emociono e alimento minha esperança!
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