domingo, 4 de janeiro de 2015 | Filed in:
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da internet
Da
maciez do travesseiro e através da janela, contemplo o que se passa lá fora: a beleza do dia com todos os
convites implícitos à alegria e às infinitas possibilidades de coisas boas
acontecerem ou serem forjadas... Isto, porém, não consegue tirar o peso da
outra realidade: a minha, a humana; com suas questões e desafios; seus testes,
pegadinhas, fraquezas, mesmices e misérias.
Vou
dizendo a mim mesma, a minha inquietude: “isto
não é importante; tudo bem; aquilo não tem importância; não faz mal, passa
logo; dá para ficar sem; não importa, você agüenta; está certo assim; você suporta; é melhor assim; é bem isto que
deve acontecer; você consegue; não podia ser diferente; você é forte; neste
momento o outro é mais importante; você supera; tem que ver o lado do outro;
você não está certa nisto”... e estas mensagens vão acarinhando,
curativando os buracos, as dores, frustrações, os medos, as saudades, a impotência,
limites, as mágoas, solidão, os apegos... então sinto minhas bordas e me
reconheço individual, só e inteira: eu! E só. E pronto. E é isto.
Então
levanto. Respiração tranqüila. As emoções acomodando-se, ante todas as
bandeiras de paz espalhadas na mente. Vamos (eu e minhas singularidades) em
frente: há tanta coisa para fazer!
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