quinta-feira, 1 de janeiro de 2015 | Filed in:
Ontem
observamos que Brigite estava ansiosa, procurando os cantinhos. Eu a encontrei
escondidinha na lavanderia; mas ali não era lugar de ficar e fiz com que
voltasse para o terreiro, onde ficou cacarejando o tempo todo. Meu marido,
entendedor do assunto, supôs que ela queria pôr um ovo e providenciou uma caixa
com palhinhas. Então Brigite e a caixa foram para dentro do galinheiro, junto
com a Lola, colega da Brigite. E o silêncio se fez, tanto no galinheiro como
nos arredores.
Hoje
pela manhã, a bela surpresa: um ovo!
Ai,
que coisa linda!
E
daí que uma galinha botou um ovo!
É
que o ovo é da nossa Brigite, nossa galinha. Que vimos crescer. Que alimentamos
todos os dias. Cuidamos. Nos envolvemos com ela. Protegemos... pelo menos,
tentamos. Criamos vínculo.
Em todos os “reinos”: por mais que a gente
ame, cuide, se importe e lute; sempre há algo que escapa. Algo do qual não
damos conta. Algo ao qual temos que nos dobrar, curvar. Algo diante do qual
somos impotentes, míseros, indefesos. É limitação, descuido, carma, destino? O
que for. Mas escapa. A gente não dá conta. A gente perde. E a gente pena e paga.
E a gente se põe a pensar: por quê? E, num segundo momento: o que preciso\posso
aprender?
Ao
mesmo tempo: os presentes! Um sorriso, um abraço, um carinho, uma lembrança, uma
conquista, um ovo! Geralmente quando e de onde menos se espera! E isto vem e
nos envolve, conforta, engrandece, emociona e humaniza. Impulsiona. É merecimento, dharma, sorte? O
que for. A gente ganha. E, às vezes não dá conta de tanta alegria, felicidade!
E a gente se põe a pensar: por que não é sempre assim?
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