segunda-feira, 5 de janeiro de 2015 | Filed in:
Num
pavoroso instante,
a
escuridão me toma:
o
vazio das palavras!
Embora?
Para onde,
minhas
palavras?
Busco
no vento
nas
melodias
na lua
silenciosa
no
horizonte tranqüilo
nos
morros verdes;
e
investigo na poesia
no
riso das flores
nas
nuvens fugidias...
Como
tudo pode continuar
como
se nada fosse,
nada
houvesse?
Perdi-me
delas,
quando
esqueci de mim
lá no
labirinto
das
asperezas e securas.
Volto...
num resgate alucinado:
não me
deixem sem meu ar!
... nas
fundezas, escombros
e
descampados,
zumbis,
elas agonizavam!
Queridas!
Queridas! Queridas minhas!
Desilusão
alguma
justifica
tanto relapso,
tal
estrago,
tamanho
afastamento!
Perdão!
Ah!
Novamente respiro!
Pulso!
Vibro! Ressurjo!
Juntas!
Ressignificadas:
eu e
as palavras!
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