... ao vento


As folhas caem, ali e lá. Não flutuam graciosas; caem! Empurradas! É que o vento fustiga e estimula. As frágeis não têm como se sustentar. Anoitece lentamente e o céu permanece nublado. Adele canta uma melodia insistentemente... que se adequa ao contexto e cheia de nostalgia, fura meu interior, deixando à mostra a grande listagem diante da qual sou e estou impotente. E diante de tudo que me é mais caro! Não há nada a fazer.  Só agir como as folhas: aceitar. Deixar cair. Respirar e respirar e continuar de outro jeito. E acreditar que está tudo certo. Que há um propósito, um fim.

 

0 comentários:


Minha foto
2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

Arquivo do blog