sábado, 2 de janeiro de 2010 | Filed in:
- “ O que você disse, moço?...”. Ele ficou sem jeito: – “Ah! Obrigado, moça! Que susto! A senhora foi bem ligeirinha... ainda bem!...”. Ela sorriu; depois ficou séria novamente e completou, num tom profissional: “Precisa ter cuidado moço, nesta hora e neste lugar não pode descuidar...”. Foi assim, neste dia (noite) que Mitão, protagonizando talvez um dos maiores “lances” da sua vida, conheceu e se apaixonou por uma delgadinha e, todo mundo ficou sabendo que ele gostava mesmo das fofinhas de quem debochava só para disfarçar. Não conseguiu se livrar da gozação dos amigos. Toda vez que passava ou encontrava com eles, escutava: “... e aí, Mitão! Só na delgadinha, hein..”. Mas ele ignorava a ironia e firmou o passo ao lada da sua delgadinha. Fez carreira e teve o reconhecimento dos seus talentos (de ser “bom” nisto e naquilo) na polícia. Como? A namorada logo descobriu sua exímia habilidade em perceber detalhes, ver “além das aparências”, fazer deduções e julgamentos inteligentes e o estimulou a fazer um concurso para entrar na polícia. Assim ele se tornou seu parceiro de “ronda” - nas madrugadas, quando aconteciam os “maiores lances” – e, de investigação. Com o decorrer do tempo, ficou também ele, bastante “delgadinho”. Existem muitas histórias curiosas, pitorescas, algumas comprovadas, outras não, que merecem ser resgatadas sobre eles, que ficaram conhecidos e marcados na história do seu círculo, como Mitão e Delgadinha.
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