sábado, 9 de janeiro de 2010 | Filed in:
Um dia, Mitão, diante de algumas críticas sobre o churrasco, defendeu-se: “não tenho nada com isto, porque eu não sou saligno!...”. Nossa! Eu achei isto o máximo, porque saiu tão espontâneo e cabível no contexto, como nenhuma outra palavra! Fiquei repetindo e rindo por um bom tempo, até que não achei mais graça e pensei sério nesta expressão casual. Os “salignos” põem sal nas coisas todas. Às vezes, demais. E uma comida, uma fala que tinha tudo para ser uma delícia ou importante no momento, estraga e faz mal; dificilmente tem conserto. Mas são os salignos que temperam e dão sabor a tudo! Que provocam, fazem demandas, desafiam, exigem respostas! Isto é bíblico. Sem eles, as coisas ficam insípidas e eles parecem ser mais resolvidos e felizes. Doce, sempre doce, enjoa, fica pegajoso, não estimula e acomoda, eu descubro. Eu quero muito aprender com os salignos! Muitas vezes tive medo de alguns deles, assim como as pererecas e sapos, que segundo o “mito” temem o sal, porque podem “derreter, morrer”. Não testei o mito, mas fui aprendendo que saligno não é maligno. Que é preciso ser saligno, para não ser “sem sal”, ou seja, amorfo, entediante, aquele que “não fede e não cheira”, que fica “atrás do muro” e, por isto mesmo, não faz diferença e não importa. Por outro lado, ser saligno implica em aprendizado, para não sair e não perder “o ponto”, Mitão que o diga! Eu também!
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