domingo, 10 de janeiro de 2010 | Filed in:
A Helicônia me captura há tempos. Eu não sabia que era este o seu nome. Eu a nominava de “bananinha do mato”. Não sabia nada sobre ela, nem que sua família é imensa! Fui descobrindo aos poucos, um amigo falou algo aqui, outro ali... e aprofundei pesquisando. Muitos adjetivos cabem a ela, que, de fato, é bela! Quanto mais se olha, mais encanta! É perfeita e tranqüila, tanto na simplicidade, escondida no mato; quanto destacada no jardim; enfeitando a casa ou um lugar sagrado, um altar. Eu também não sabia que este nome “Helicônia” foi dado por um cientista, Lineu, em 1771, em homenagem ao Monte Helicon, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas musas. Eu gosto da Helicônia, gosto da mitologia e gostei imensamente de saber desta sua relação com musas, inspiração, criação. Diz-se que “musas” são criaturas reais ou imaginárias que inspiram a criação artística e científica e que na Grécia, eram nove estas criaturas mitológicas, todas filhas de Zeus e Mnemosine. E, que o correspondente masculino seria o “fauno”, mas que na verdade, este ser não tem a mesma capacidade inspiradora na mitologia. Eu também não sabia disto, mas considerava que devia existir o masculino para "musa"; um dia ouvi alguém sugerir "muso" e passei a usar. Diz-se, também, que o templo das “musas” era o Museion, que originou a palavra “museu”, exatamente um local onde se cultiva e preserva arte e ciência. Cativou-me, entre as nove musas, Érato, a Amável, musa da poesia lírica e dos hinos. A beleza destas descobertas envolvendo a Helicônia está, além de motivar a contemplação e inspirar sentimentos e ações; nisto de perceber as relações que existem entre coisas que são importantes para mim. Isto acontece com todo mundo, num primeiro momento não temos consciência do porquê umas coisas nos atraem mais do que outras; porque isto ou aquilo; mas com o tempo, vamos descobrindo os enlaces e isto, eu acho, é bonito e produz sossego.
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