34 - O Vôo

Ontem, o dia estava perfeito para voar
céu azul, claro, luminoso!
Convidativo, seguro.
E o jovem voou para terras
bem distantes do ninho!
Um vôo ousado e longo
sozinho, forte!
Movido pela ânsia,
urgência e determinação
dos jovens
em todas as espécies.
Ânsia de fazer, descobrir, viver!
O mundo, as distâncias,
idiomas e culturas diferentes
se aproximam, apequenam,
encurtam neste interesse,
neste processar, absorver e
sorver com inteligência e alegria
as informações, as possibilidades,
os desafios, as oportunidades,
aqui e ali e lá...
O limite parece que está
só dentro, no medo, que,
de quando em quando, invejoso
faz balançar, tremer
mas não o suficiente para
“arredar o pé”, desistir.
E o céu, para estes vôos
de liberdade e conhecimento
não oferece resistência
e o sol ilumina
e aquece o viajar!
Em algumas alturas
o vôo é solitário e será
preciso estabelecer pontes,
laços de amizade
com a solitude, porque
às vezes será a
única companheira!
O bom disto é que ela
é ótimo guia e professor!
Foi isto que a gaivota Fernão
(assim como todos nós, um dia)
aprendeu e também ensinou.
Foi um belo vôo!
Agora, é continuar
exercitando as asas.

 

1 comentários:

Gustavo disse...

Tudo certo! Depois do voo, é bom estar em terra firme novamente. Um grande beijo!


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2025, 16o aniversário do Blog! Pulei 2024, ano dos 15 anos. Aconteceu sem intenção. Retomo, agora, este espaço e esta escrita e me preparo para metaforizar silêncios e ausências. É o que eu gosto.

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