segunda-feira, 18 de janeiro de 2010 | Filed in:
“Não apresse o curso do rio”...
É sábio e inteligente
porque o “rio” segue tranqüilo
conduzindo suas águas
cantarolantes e transparentes,
acariciando suas pedras singulares,
cheias de histórias,
de vida, de significantes.
Lá adiante, num ponto, ele alarga e imitando uma cachoeira,
despenca lá embaixo
onde as águas se recompõem
depois da queda,
em pequenos filetes
que se espalham em várias direções,
até se perder numa curva misteriosa!
Mais um pouco e reaparece!
Com troncos displicentemente
acomodados no seu leito,
cobertos por verdes
e plantas singulares...
Como pode?!
Tanta diversidade!
E flores, e verdes, detalhes
e formações, contornos
e pedrinhas de infinitas formas...
a ponto dos olhos
não darem conta de tudo!
E ainda, de repente,
um contorno inesperado,
uma entrada, um lugarzinho
separado, escondido, ..
uma parede de pedra,
um canto cavado na rocha;
quentinho, seguro, acolhedor
um ninho de amor!
Se houver paciência
para apreciar
é possível enriquecer com
os detalhes do percurso.
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