Depois da chuva intensa,
depois ainda daquela quietude
que sucede a tempestade,
quando a natureza
respira fundo e lentamente,
quietinha...quietinha....
num silêncio solene;
as cigarras começaram
a zumbir fortemente!
Borboletas mais afoitas,
borboletear graciosas!
Um gato... dois gatos
despertar do sono...
Passarinhos circular,
articulando cantorias e brincadeiras.
Um deles pousou, suavemente,
nos galhos do jovem flamboayant
que, surpreendido,
balançou desequilibradamente.
Ah! Que susto!
O passarinho que não sabia, ainda,
pousar e nem da fragilidade
daqueles galinhos, quase caiu!
Mas não caiu!
O flamboayant, generoso,
ofertou uma “carreirinha” inteira
de gotinhas de água
que retivera da chuva!
O passarinho bebeu e, saciado,
decolou, cantarolando por aí!
O jovem flamboayant permaneceu
entregue à brisa,
que chegou de súbito,
aproximando e animando a conversa
entre os verdes e as criaturas do jardim.
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