Minha mãe



Minha mãe
e eu.
Ela me apresentou à vida
e desejou que eu
abrisse os olhos!
Abri! E muito mais do que
qualquer outro sentimento,
eu me encantei
com o que vi!
Até hoje...
Tinha seu jeito singular
de olhar;
mas incentivou e respeitou
o meu.
Obrigada, mãe!
Ainda fecho os olhos...
por instantes! ... Medo,
dor, insegurança... por vezes
rondam, apavoram...
Mas rapidamente, a fênix
que habita em mim,
escancara o olhar e
reencantada,
respira, ergue a cabeça,
segue em frente,
sorri!






A mais linda poesia



No livro da vida

inscrevi minhas poesias.

As mais bonitas,

com  metáforas

mais elaboradas

e profundas:

os meus “filotes”

e a “filotinha” de “filotes”!

Meus “gulizes tonches”!

Eu, mãe de vocês

e através de vocês, vó!

E vocês, amores meus,
“mestres de mim”!

Meu coração, braços,

ouvidos e ombros

sempre abertos para

cada um e todos

ao mesmo tempo!

Minha oração e meu olhar,

cheio de cuidados,

esperança, admiração,

confiança e gratidão

segue vocês

por estes horizontes inusitados

que vislumbram e trilham

em busca do seu lugar,

seus sonhos!

Assim amadureço

minha maternagem:

meu sonho primeiro.




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2023, 14o aniversário do Blog! O meu desejo, por estes tempos, é de um pouco de calma, um pouco de paciência, um pouco de doçura, de maciez, por favor! Deixar chover, dentro! Regar a alma, o coração, as proximidades, os laços, os afetos, a ternura! Um pouco de silêncio, por favor! Para prestar atenção, relaxar o corpo, afrouxar os braços para que eles se moldem num abraço!

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