Desertos no cotidiano


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O deserto da dor
é longo, árido;
maltrata e alucina
povoado de fantasmas,
ilusionistas,
armadilhas sutis
que atordoam
e atormentam a
alma, quando
está desavisada.
Benditos oásis!
Quando os verdes
e o sol
enchem tudo de luz!
E tudo, por um momento,
canta! E a alma se reencontra!
Se reconhece!
Se deleita com a beleza,
com o bem!
Respira. Fortalece. Apazigua.
Desertos e suas criaturas
cumprem seu papel.
A alma aprende.
A dor treina o amor.

 

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2023, 14o aniversário do Blog! O meu desejo, por estes tempos, é de um pouco de calma, um pouco de paciência, um pouco de doçura, de maciez, por favor! Deixar chover, dentro! Regar a alma, o coração, as proximidades, os laços, os afetos, a ternura! Um pouco de silêncio, por favor! Para prestar atenção, relaxar o corpo, afrouxar os braços para que eles se moldem num abraço!

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