sábado, 7 de janeiro de 2017 | Filed in:
Não
parecia chuva,
a fina
e transparente cortina
que
descia sobre as coxilhas
entremeadas
de soja,
capões,
gado
e
quietude,
melancolia e saudade;
melancolia e saudade;
mas
era.
Não
parecia que os anos
haviam
passado;
tanta
vida e tanta morte
nos
atravessado
e, que
esta
de
cabelos brancos
um dia,
fora eu menina,
com uma
porção de quimeras,
mas
era.
Não
parecia
ser
verdade
que ele
não estava mais ali,
varrendo
a calçada;
fazendo
um pacote;
limpando
espigas
de milho
com a
paciência
e o
capricho de Jó;
fazendo
a gente rir
de tudo
e de nada...
mas
era.
Não
parecia
que a
vida,
apresentando-se
como um
horizonte infinito
à nossa
frente,
era tão
cheia de curvas
e
esquinas;
escorregadia
e
fugaz;
provocadora,
e cheia
de surpresas
inusitadas,
como
uma manhã
de
chuva solitária,
mas era...
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