Páscoa real

        
Nossas uvas também estão se reinventando! Tivemos uvas no verão e agora, no outono!!!

           A primeira Páscoa da minha vida vivida nesta condição de isolamento, especialmente dos familiares. Todos os dias eu me questiono sobre quando conseguirei traduzir como tudo isto está repercutindo e o que está produzindo dentro de mim... Observo que alguns estão mais rápidos e expressando-se pela raiva, pela impaciência, pânico, má educação, queixume, arrogância, provocação e rebeldia... outros pela generosidade, empatia, partilha, criatividade, bom humor, escuta, esperança... Isto me encanta: generosidade e esperança!

        Lidar com nossos sentimentos, pensamentos, tantas informações e polarizações é um processo cotidiano moroso, doloroso, inquietante, cercado de incógnitas, mas também grandioso! Considero oportuno para o redimensionamento da nossa relação com o espaço, com as coisas, com o outro e conosco mesmos, com quem somos, de fato. Saímos da rotina. Da “zona de conforto”. Uma possibilidade de “reinvenção” se anuncia.
        Neste domingo de Páscoa, acordei com a sensação de estar ainda dentro do sepulcro, em expectativa, esperando a Páscoa, a minha ressurreição! Curiosa para encontrar com o “meu novo”! Porque meu desejo é ressurgir, ao final desta experiência, como um ser humano melhor! Desejo estendido a todos!

 

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2023, 14o aniversário do Blog! O meu desejo, por estes tempos, é de um pouco de calma, um pouco de paciência, um pouco de doçura, de maciez, por favor! Deixar chover, dentro! Regar a alma, o coração, as proximidades, os laços, os afetos, a ternura! Um pouco de silêncio, por favor! Para prestar atenção, relaxar o corpo, afrouxar os braços para que eles se moldem num abraço!

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