Ainda se fala de amor!

O reencontro com uma amiga querida, que não via há mais de vinte e poucos anos está me oportunizando muita alegria! Reencontrar, atualizar a vida aos poucos, suavemente, sem alardes já é motivo de contentamento e dá um sabor e um colorido diferente aos dias! Em algum momento, em uma de nossas conversas, ela expressou que depois de tantos anos casados, ela e o marido ainda se amam, ainda falam de amor! Isto foi de uma delicadeza ímpar! E me reportou a tudo de bom que concebo! A alimentar  e curar qualquer coisa que não estivesse bem naquele momento! Tão pouco se fala deste amor que perdura! Se fala muito do amor frágil, que acaba, que sofre, que se transforma em rancor e seca; do abandono, da coisificação do amor; do amor não correspondido ou desrespeitado; do amor que silencia, se acostuma e se adapta à rotina ou, do amor que não existe. Mas deste... bem cuidado e que se alimenta, renova e está sempre crepitando, vivo (!) apesar do tempo, dos ventos e chuvas... ah! Quanto bem faz ouvir e falar! Poesia vivida.
           



           

 

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2023, 14o aniversário do Blog! O meu desejo, por estes tempos, é de um pouco de calma, um pouco de paciência, um pouco de doçura, de maciez, por favor! Deixar chover, dentro! Regar a alma, o coração, as proximidades, os laços, os afetos, a ternura! Um pouco de silêncio, por favor! Para prestar atenção, relaxar o corpo, afrouxar os braços para que eles se moldem num abraço!

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