Educação ambiental

        A cada ano, o olhar, a escuta e a minha preocupação cresce em relação a este aspecto que envolve a nossa vida no planeta; algo essencial, vital e delicado. Na escola, temos oportunizado palestras, estudos com pessoas ligadas  à Secretaria do Meio Ambiente do município e a ONGs que fazem um trabalho sério e dedicado nesta área. Com os alunos, trabalhos, projetos, conversas, orientação, estímulo e cobrança de atitudes práticas e simples, cotidianas; porque cada vez mais aumenta a consciência de que temos que cuidar do lugar onde moramos. E como disse o presidente de uma ONG aqui de SC,  (www.ideias.org.br), que esteve recentemente fazendo um trabalho, conosco; todos nós moramos no mesmo lugar, na Terra; este é o nosso lugar e não temos outro para onde ir; por isto não adianta mandar o lixo e os todos os outros problemas ambientais para longe de nós ou fazer de conta que eles não existem ou que se não estão no local onde habitamos, não temos que nos preocupar; o ar, a água, a terra saudáveis não são infinitos... Temos que nos preocupar, sim, com o custo ambiental de todas as coisas que consumimos; com a especulação imobiliária que invade, compra, destrói (com o aval das autoridades que deveriam ser as primeiras a defender os interesses da população), “enche os bolsos”, vai embora, deixando os problemas para quem fica; indo ocupar, comprar outras áreas e destruir belezas e riquezas naturais inconseqüente, irresponsável e ignorantemente; porque mesmo com todo dinheiro, aqui ou ali; não poderão fugir do planeta e também sentirão o efeito do desrespeito e da falta de cuidado para com a nossa grande e única casa. Impressionante! Temos que nos preocupar e ocupar com o lixo que produzimos diariamente e que não some “magicamente” só porque o caminhão do lixo o levou para longe dos nossos olhos! Nos inquietar com as ocupações irregulares em áreas de risco e de preservação e com os BENS PÚBLICOS, que estão aí para serem conquistados, respeitados, defendidos! Tenho pensado muito nisto e vejo que realmente não adianta nos acomodarmos nos nossos mundinhos, individualistas, separatistas, porque em algum momento nos damos conta de que algo existe que diz respeito a todos nós; que atinge a todos e que é da responsabilidade de todos, independentemente do lugar onde estejamos; do dinheiro, da instrução, dos títulos, da cor, da posição... E nada disto é novo. Já faz tempo que os “Rios morrem de sede”; que pessoas sinalizam, gritam, lutam, investem seu tempo e morrem apontando e defendendo as causas ambientais; e ainda há uma parte que está e faz questão de estar, cega e surda até mesmo diante das manifestações da própria natureza. Tudo passa pela educação e reeducação da cabeça, dos sentimentos, das atitudes. E não é para amanhã ou para depois, é para agora!

 

1 comentários:

Hildor disse...

Pois é Maisa! Quando eu comecei a estudar Geologia em 1977 comecei a tomar consciência da finitude de nossa Terra e da imensa beleza por detrás de seus 4,6 bilhões de anos de vida. E dizer que nós, "homo sapiens" cá estamos desde apenas 200 mil anos. Na Terra nós somos apenas mais uma espécie animal e já estamos fazendo este estrago todo! Temos que conscientizar as pessoas sobre o risco de nossa própria extinção também...Beijos
Hildor


Minha foto
2023, 14o aniversário do Blog! O meu desejo, por estes tempos, é de um pouco de calma, um pouco de paciência, um pouco de doçura, de maciez, por favor! Deixar chover, dentro! Regar a alma, o coração, as proximidades, os laços, os afetos, a ternura! Um pouco de silêncio, por favor! Para prestar atenção, relaxar o corpo, afrouxar os braços para que eles se moldem num abraço!

Arquivo do blog