Ano Novo!

-“O que é isto, vovó... este balulho”?
- São rojões, Margot. Rojões que soltam  fogos coloridos, lá no céu! Soltam até estrelinhas lindas...
- “Quero ver as estrelinhas, vovó!!!!
- Mais tarde.... depois, lá na sua casa, com o seu papai e sua mamãe; da sacada do apartamento, poderá ver os fogos que saem da praia e estouram lá no céu... é bem bonito olhar; mas pode ser perigoso, precisa cuidar ... as pessoas soltam por causa do ano novo...
        - “Quem é o ano novo, vovó”?
        - Ah! É um bebê! Ele vem chegando... porque o ano velho, que está velhinho, vai embora. O ano novo fica no lugar do ano velho. A gente diz: “tchau, ano velho”! E diz: “feliz ano novo”!
        - “Onde ele mora, vovó”?
        - Quem?
        - “O ano novo”?
        - Ah! Querida... ele vem morar com a gente. Vem bebezinho e temos que cuidar bem dele, todos os dias, para ele crescer bonito, forte, feliz...
        - “Conta mais, vovó”...

        Minha netinha ainda não sabe que a história deste  “ano novo”, ainda bebê, é uma incógnita. Uma história que está começando  a ser escrita, hoje, por cada um de nós. Coisa linda, isto! Meus queridos de perto e de longe: que possamos viver\fazer\escrever uma bela história neste 2015! Trabalhar fundo, interiormente, para que nossa singularidade e essência desabrochem, produzam bons, belos e saborosos frutos que nos alimentem de saúde, coragem, alegria, generosidade, compreensão, tolerância, afeto, paciência e respeito; para que então, possamos , de fato, trabalhar juntos, com maturidade e consciência naquilo que é possível e necessário para que o planeta, nossa casa coletiva, tenha saúde, sossego, vida digna para todos. Abraço grande! Vamos cuidar bem deste “bebê que chega”: Feliz ano novo! Belas histórias para cada um viver, escrever e contar!

 

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2023, 14o aniversário do Blog! O meu desejo, por estes tempos, é de um pouco de calma, um pouco de paciência, um pouco de doçura, de maciez, por favor! Deixar chover, dentro! Regar a alma, o coração, as proximidades, os laços, os afetos, a ternura! Um pouco de silêncio, por favor! Para prestar atenção, relaxar o corpo, afrouxar os braços para que eles se moldem num abraço!

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