De manhã


Abri a janela.
A brisa macia
mentolada
atirou-se sobre mim
abraçou-me, faceira!
Tudo cantava!
Ganhei um abraço
que lembrou outro abraço.
Tudo poderia
ser feito de abraços!
Com abraços!
Banidos então o medo,
a solidão, as quedas,
a exclusão, a saudade...
Abraços e abraços!
Diferentes. De todos jeitos.
Os melhores: de reencontro,
de mãe, de amigo querido,
de acolhimento e de amor!
E da janela, feliz,
vi o sol abraçando o dia,
meu olhos abraçaram
o que eu via
e se agigantaram,
elásticos, até você,
quem meu abraço mais queria!

 

2 comentários:

Hildor disse...

Lindo seu poema!!!
Seria bom mesmo se assim fosse!
Abraços!!!!!!!!
Hildor

Maisa Schmitz disse...

Obrigada, amigo!
Por vezes a iniciativa tem
que ser da gente!
Senão, embrutecemos
na aridez dos distanciamentos.


Minha foto
2023, 14o aniversário do Blog! O meu desejo, por estes tempos, é de um pouco de calma, um pouco de paciência, um pouco de doçura, de maciez, por favor! Deixar chover, dentro! Regar a alma, o coração, as proximidades, os laços, os afetos, a ternura! Um pouco de silêncio, por favor! Para prestar atenção, relaxar o corpo, afrouxar os braços para que eles se moldem num abraço!

Arquivo do blog